"Não importa o quanto você sabe...
O que realmente importa...
É o quanto você se determina...
A aprender... "

quinta-feira, 15 de março de 2012

Doença de Parkinson - novas descobertas.

domingo, 31 de julho de 2011

Doença de Parkinson

Prezados,
Há muito tempo não realizo qualquer postagem, e faz algum tempo que quero compartilhar com os interessados pela doença de Parkinson um site muito interessante, principalmente para pacientes, familiares e cuidadores. Trata-se da APDPk - Associação Portuguesa dos Doentes de Parkinson, http://www.parkinson.pt/. Espero que gostem.
Abraços cordiais,
Veluciata Taveira

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pesquisa revela que alongamento antes de exercício é irrelevante

A maior pesquisa já feita sobre alongamento, avaliou 1400 pessoas, entre 13 e 60 anos. Os estudos mostraram que o número de lesões com pessoas que alongam antes de fazer exercícios, e com as que não alongam são estatisticamente iguais.



Realizada por uma organização governamental, os dados apontados surpreenderam tanto a corrente dos que defendiam o alongamento, quanto a dos que não defendiam, já que a revelação considera que o ato não faz bem e nem mal para o corpo.



O pensamento de que os exercícios deixarão os músculos mais alongados também é inexata. "O alongamento serve para manter o comprimento fisiológico [normal] do músculo, não vai deixá-lo mais comprido do que é", diz o fisioterapeuta Victor Liggieri, autor de "De Olho na Postura" (Ed. Summus).



Para a educadora física e tutora do Portal Educação, Bruna Morais Barbosa, é preciso pesquisar e estudar muito para melhor instruir aos praticantes de atividade física. “Não devemos fazer o alongamento só por fazer, sem a postura adequada, sem fazer corretamente”, diz a tutora.



Ela acrescenta ainda: “é necessário aplicar o alongamento para o grupo muscular que mais vai ser utilizado para tal atividade. E de acordo com a pesquisa não é comprovado que o alongamento provoca lesões e que também não evita, pois isso depende de outros fatores”, esclarece a educadora.


Manifestando minha opinião a respeito, concordo com o Fisioterapeuta Victor Liggieri quando diz que o músculo não fica "mais comprido"  que o fisiológico quando se realiza o alongamento. E concordo com a educadora física  Bruna Morais Barbosa quando diz que não se deve fazer alongamento por fazer. Temos que ter um objetivo. O alongamento não é a única opção de aquecimento pré e pós exercício, sendo assim, na minha prática clínica, quando o objetivo é simplesmente aquecimento/resfriamento o alongamento é mais uma ferramenta que tenho para prescrever o exercício de forma variada sem perder o foco. Mas se em meu plano de tratamento há necessidade de melhorar flexibilidade do indivíduo, o alongamento É o recurso terapêutico que tenho à mão. Como a flexibilidade é um pré-requisito para um bom desempenho articular/biomecânico, opto por incluir alongamentos nos planos de tratamento, podendo colocá-los no aquecimento/resfriamento ou realizá-los dentro do plano de atendimento do dia.
Fica aí minha dica!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DOENÇA DE PARKINSON - 1

Olá, seguidores e colegas. Inicio pedindo desculpas pela demora de nova postagem. Ainda não perdi o mal-hábito de tentar abraçar o mundo de uma vez só. Com isso, várias vezes me vejo cheia de compromissos ( que eu mesma assumi) sem conseguir resolver todos de uma só vez... Mas ainda sou nova, e vou aprender!


DOENÇA DE PARKINSON (DP)

A Doença de Parkinson, descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, é caracterizada por uma desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença.


A doença pode manifestar-se pela quinta ou sexta década da vida, e só excepcionalmente mais cedo. A sua incidência aumenta com a idade constituindo esta, só por si, um fator de risco. É previsível, portanto, que o número de pessoas com doença de parkinson venha a aumentar à medida que aumenta a expectativa de vida. Afeta ambos os sexos com ligeira preponderância para o sexo masculino.



O quadro clínico não se inicia sempre da mesma maneira em todos os doentes. Em 70% dos casos a doença começa por tremor localizado geralmente a um membro superior que atinge depois o outro membro do mesmo lado. Este tremor pode ficar confinado a metade do corpo durante meses ou anos só depois se estendendo ao outro lado. O tremor ocorre quando os membros estão em repouso e desaparece quando o doente executa movimentos, por exemplo, levar um copo à boca. Pode localizar-se a outras partes do corpo como a língua ou os lábios. Além do tremor, são manifestações da DP a bradicinesia ( lentidão nos movimentos) e rigidez muscular ( dificuldade de relaxamento dos músculos). A estes sintomas chamamos de "sinais cardinais", característicos da DP, no entanto, outras manifestações acometem os parkisonianos, como a instabilidade postural, levando à uma postura em flexão anterior de tronco, alteração na marcha, com menor cadência, base de apoio diminuída, e necessidade do estímulo visual para manutenção do movimento e equilíbrio. O parkisoniano torna-se incapaz de realizar duas atividades simultaneamente, como calçar sapatos e conversar por exemplo. Mas Teixeira e Alouche (2007) concluem em seu trabalho de revisão que a prática de atividades simultâneas na DP é essencial para minimizar a deficiência.
O diagnóstico da DP é clínico, pois não há nenhuma análise laboratorial, qualquer exame radiológico ou outro que o possa revelar. Dizendo de outro modo não se encontrou ainda um marcador biológico da doença. Isto tem levado à necessidade de estabelecer critérios de diagnóstico clinico a que um quadro deve obedecer para se considerar uma DP. Alguns destes critérios foram discutidos e são seguidos pelos médicos que se dedicam à DP. São instrumentos de trabalho indispensáveis à prática clínica e também à investigação. Para o estabelecimento do grau de evolução da doença utilizam-se escalas de severidade que merecem consenso internacional.
Como a intenção da postagem é discutir possibilidades de tratamento na DP, não vou me aprofundar na descrição clínica.
Aguardem a próxima postagem.

Referências:

* Teixeira e Alouche - O Desempenho da Dupla Tarefa na Doença de Parkinson - Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n. 2, p. 127-132, mar./abr. 2007


* http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Parkinson

* APDPk - Associação Portuguesa de Doença de Parkinson - http://www.parkinson.pt/



 

sábado, 10 de julho de 2010

Incontinência Urinária

Incontinência urinária é caracterizada pela perda urinária involuntária. Pode ser classificada como:
* incontinência urinária de esforço - quando ocorre perda urinária após exercício físico, tosse, espirro, ou outro tipo de esforço;
* urge-incontinência - quando ocorre a perda urinária imediatamente após a urgência urinária (desejo incontrolável de urinar);
* incontinência mista - quando há perdas urinárias associadas ao esforço e à urgência;
* enurese noturna - perda urinária durante o sono.

Diagnóstico:
O diagnóstico deve ser feito pelo médico, comumente realizado pelo ginecologista ou urologista.

Tratamento:
O tratamento da incontinência urinária vai depender da causa principal. A fisioterapia atua com eficiência nos casos cujo fator importante de perda urinária seja o enfraquecimento do chamado "diafragma pélvico", que é formado pelos músculos coccígeo e elevador do ânus, cuja função é auxiliar na oclusão do canal uretral.
Com um programa adequado de exercícios para o fortalecimento dos músculos pélvicos e consciência corporal é possível minimizar e até extinguir as ocorrências de perdas urinárias.
Por volta dos anos 50, Arnold Kegel, médico ginecologista, foi o primeiro a introduzir o treinamento da musculatura do assoalho pélvico feminino para tratar a incontinência urinária. Em seu primeiro estudo ele obteve 84% de cura de mulheres com incontinência urinária, onde o protocolo incluía palpação vaginal e observação clínica da contração voluntária da musculatura do assoalho pélvico e o uso do biofeedback para mensurar a pressão vaginal durante os exercícios. Hoje existe uma variedade de aparelhos de biofeedback usados na prática clínica para ajudar no treinamento da musculatura do assoalho pélvico feminino.
A reeducação da musculatura do assoalho pélvico torna-se imperativo no programa de exercícios atribuídos para pacientes vindos sob forma preventiva ou até mesmo curativa da patologia, além de melhorar a função sexual. Porém, os melhores resultados do tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária são obtidos nos casos leve ou moderado.
Existem várias formas de aplicação da cinesioterapia para o tratamento da incontinência urinária feminina, dentre eles o trabalho com a bola suíça. A bola suíça é um instrumento utilizado para o retreinamento dos músculos enfraquecidos como a hipotonia dos músculos do assoalho pélvico. Os exercícios são funcionais e podem ser realizados de várias maneiras, pois a bola suíça é considerada como um instrumento indispensável e intermediário ideal para os movimentos no treino dessa musculatura.
Outro método utilizado seria os cones vaginais. Os cones são pequenas cápsulas de pesos diferentes, de uso individual, que se introduz na vagina para fornecer resistência e feedback sensorial nos músculos do assoalho pélvico à medida que eles se contraem. Os exercícios realizados com os cones são os de Kegel, trabalhando assim contrações perineais. São encontrados de forma e tamanho iguais, porém de pesos diferentes que variam de 25g a 75g.
Enfim, a cinesioterapia para o assoalho pélvico compreende exercícios para a normalização do tônus muscular, sendo empregada tanto para o fortalecimento de áreas hipotônicas como para o relaxamento de áreas hipertônicas.


Referências Bibliográficas:

Baracho, Elza. Fisioterapia aplicada à Obstetrícia, Uroginecologia e Aspectos de Mastologia. 4ª edição. Guanabara Koogan.

Nolasco et al. Atuação da cinesioterapia no fortalecimento muscular do assoalho pélvico feminino: revisão bibliográfica. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 117 - Febrero de 2008.

MORENO, A. L. Fisioterapia em Uroginecologia. São Paulo: Manole, 2004


sábado, 3 de abril de 2010

Espondilite Anquilosante

A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença sistêmica inflamatória crônica caracterizada por acometimento primário da coluna vertebral, com envolvimento das articulações sacro ilíacas de forma simétrica. Essa espondiloartropatia soronegativa compromete as articulações, preferencialmente proximais caracterizando imobilidade e rigidez.
Os sintomas da doença são notados primeiramente no final da adolescência ou no início da idade adulta, após os quarenta anos de idade é raro. A lombalgia é a queixa mais comum e a mais precoce, de difícil localização, irradiando - se na grande maioria das vezes para a região glútea profunda e linha articular das sacro-ilíacas, quase sempre de forma bilateral, resultando em grande incapacidade devido a um “congelamento” das vértebras da coluna que com o decorrer do tempo, vão dificultar inclusive um simples passo para caminhar.
É caracterizada pelo surgimento de dores na coluna de modo lento ou insidioso durante algumas semanas e piora depois do repouso, após alguns meses, torna - se persistente, com rigidez e sensação dolorosa difusa na região lombar. Em alguns casos, encontra-se pouca manifestação axial nas fases iniciais, predominando os quadros miálgicos seguidos por dores nas regiões de inserção tendinosa ou ligamentar.
Com o evoluir do quadro, a dor pode acordar o paciente durante o sono, muitas vezes obrigando-o a executar algum exercício para diminuí-la. Manifestações gerais como febre, anorexia podem ser encontradas nos estágios iniciais, sendo mais correntes na forma de início juvenil.
Não existe teste laboratorial que faça o diagnóstico de espondilite anquilosante. A maioria dos pacientes tem provas de atividades inflamatórias altas durante os períodos de doença ativa, seja pela elevação da velocidade de hemossedimentação (VHS), proteína C-reativa, ou pelo aumento da concentração de IgA sérica. A tipagem do HLA pode ajudar para diagnóstico, porém não é indispensável. A radiologia é de grande valia para diagnóstico e seguimento evolutivo da EA.
Os achados mais típicos são sacroileíte, sindesmófitos, calcificações ligamentares, coluna em bambu e esporão de calcâneo.
A abordagem terapêutica deve ser orientada para controle do processo inflamatório, prevenção de deformidades e respectivas correções cirúrgicas, quando presentes. Uma correta orientação postural, de posições para repouso e a prescrição de exercícios físicos apropriados devem ser ressaltados desde o início do tratamento, objetivando o alívio dos sintomas e a melhora da mobilidade da coluna, permitindo ao paciente ter uma vida social e profissional normal.
Para que haja a redução dos sintomas e melhora na realização dos exercícios a hidrocinesioterapia juntamente com os princípios físicos da água desempenham importante papel no tratamento dos pacientes com EA. O Water Pilates surge como maias um recurso à nossa disposição para tratamento da EA.
Para ver o artigo na íntegra, segue o link:
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/reumato/espondilite_adriana/espondilite_adriana.htm

Trata-se de um trabalho de conclusão de curso muito interessante, que nos disperta a atenão para novas alternativas de tto.

Abraços a todos.

Fonte: Aplicação de Water Pilates no tratamento da espondilite anquilosante. Autora: Adriana Avante.

sábado, 20 de março de 2010

Projeto cria piso salarial de R$ 4,6 mil para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais

Projeto cria piso salarial de R$ 4,6 mil para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5979/09, do deputado Mauro Nazif (PSB-RO), que institui piso salarial de R$ 4.650,00 para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Segundo o projeto, esse valor será reajustado no momento de publicação da lei e anualmente, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O deputado explica que a proposta salarial é relativa a uma jornada de 30 horas de trabalho semanais, fixada pela Lei 8.856/94.

De acordo com Nazif, o piso é importante para categorias profissionais cujos trabalhadores, por terem jornada de trabalho reduzida, prestam serviços em diversos locais.

"Com um piso salarial apropriado, os profissionais, notadamente aqueles ligados às áreas médicas, poderão prescindir de uma jornada de trabalho incessante que irremediavelmente compromete tanto sua saúde como a qualidade do atendimento à população", argumenta.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Blog "Fisioterapia Hoje".